No coração do Centro-Oeste, Nova Andradina rende tributo aos filhos do Nordeste
Cogecom
Na Câmara de Nova Andradina,
numa noite de emoção,
teve festa, teve canto,
teve rima e coração.
Foi dia de homenagem
pra quem veio do sertão.
Na terça, dia dezessete,
o povo todo chegou,
no Plenário Sidney Sanches
o Nordeste se firmou.
Com cultura e resistência,
o evento se consagrou.
Matheus Souza dedilhou,
violão cheio de emoção,
cantou “Só quero um xodó”
com alma e inspiração.
Foi canção que aqueceu
todo o povo do salão.
Fabio Zanata chamou
pra mesa se compor,
e passou a condução
a quem é também autor:
o poeta Josenildo,
vereador e propositor.
Veio então a homenagem
pra um homem de valor:
Emilson Costa Moreira,
chamado com muito amor
de “Bodim”, homem arretado,
trabalhador e sonhador.
Vieram os familiares,
com saudade no olhar,
pra receber o troféu
e a memória celebrar.
Um vídeo passou na tela
pra o seu nome eternizar.
Depois, como manda o rito,
vieram mais cidadãos
que deixaram sua marca
nessas nossas lindas mãos.
Gente do sertão valente
que aqui fincou seus grãos.
Antônio do Flor do Vale,
com Dito Machado a chamar,
foi o primeiro a subir,
pra a cidade festejar.
Maria Aparecida Pessoa,
Luciano Leal exaltou,
e Márcia Lobo saudou
Joaquim Vieira de Sousa que ali brilhou.
Josenildo Ceará falou
de Francisco Edval, com saber,
e Arion Aislan homenageou,
Francisco Leite a enaltecer.
Por Dr. Leandro Fedossi,
Arion fez seu papel,
para Márcia Maria Lima,
dizer palavras do coração fiel.
E por fim, Fábio Zanata
trouxe ao cordel popular,
Dianna Ramos de Farias,
que veio também homenagear.
Cada nome acompanhado
de um vídeo no telão,
mostrando que a história
mora viva no coração.
Foi carinho, foi respeito,
foi calor, foi gratidão.
Francisco Edval leu a Bíblia,
com a fé de um nordestino,
o Hino soou na Câmara,
feito canto cristalino.
E Ceará cantou “Anunciação”
com talento e dom divino.
Gabriela Delgado esteve lá,
com Adelar Belo presente,
e também prestigiou
o Alemão da Semente.
Com respeito e alegria,
honraram toda essa gente.
Essa noite foi mais que festa,
foi um ato de verdade,
foi memória, foi cultura,
foi respeito e identidade.
E em Nova Andradina ecoa
o valor da nordestinidade.
