Nova Andradina busca apoio para implantação de agroindústria de mandioca no assentamento Teijin
Agraer/Arquivo
Na área rural de Nova Andradina, onde a mandioca não é somente cultivo — é sustento de muitas famílias —, nasce uma proposta com potencial de transformar raízes em futuro: a criação de uma agroindústria de mandioca pré-cozida e congelada no Assentamento Teijin.
A proposta está descrita em detalhes na indicação nº 337/2025, apresentada pelo vereador Josenildo Ceará (PT) e coassinada pelo professor Luciano Leal (Podemos) na sessão itinerante da Câmara Municipal, realizada nesta terça-feira (8) em Nova Casa Verde.
O projeto em questão já foi protocolado no Escritório de Representação do deputado federal Vander Loubet e na Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de MS), nos dias 30 de maio e 12 de junho deste ano, respectivamente.
A ideia é que os dois órgãos unam esforços para tirar do papel esta iniciativa, que promete gerar emprego, renda e dignidade para dezenas de famílias da agricultura familiar. “Mais do que apenas industrializar a mandioca, a proposta visa agregar valor à produção local, aproveitando a expertise da COPAVI – Cooperativa de Prestação de Serviços e Reforma Agrária do Vale do Ivinhema, entidade reconhecida pela atuação em projetos de economia solidária e agroindustrialização”, destacam Ceará e o Luciano.
De acordo com os parlamentares, a proposta de parceria com a COPAVI agregaria ainda segurança técnica e administrativa ao projeto, promovendo práticas sustentáveis e de autogestão que estão alinhadas aos princípios do desenvolvimento rural integrado. Não outra ponta, o beneficiamento da mandioca contribui para a redução do desperdício, diversificação da cadeia produtiva local e ampliação da participação dos pequenos produtores no mercado consumidor, especialmente nos setores de alimentação escolar, restaurantes e supermercados.
